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Resíduo de Caju é utilizado para produzir hidrogênio verde no Ceará


Resíduo de caju é utilizado para produzir hidrogênio verde no Ceará


Pesquisadores da Universidade Federal do Ceará produziram hidrogênio verde usando resíduos de caju, gerados em grandes quantidades pelas indústrias nordestina.


O bagaço de caju, foi o escolhido para a produção do combustível sustentável, e de acordo com os pesquisadores, o processo inédito e de baixo custo.


A equipe, que agora trabalha no aperfeiçoamento da tecnologia, projeta também a instalação de biorrefinarias a partir dessa biomassa vegetal, gerando não somente o citado combustível mas ainda outros derivados por meio de uma rota “verde”.


A indústria da castanha e do suco de caju gera o bagaço como um resíduo, considerado uma matéria-prima de baixo custo e utilizável para a produção de diversos produtos.


Considera-se o gás hidrogênio um combustível promissor de interesse estratégico, espera-se sua consolidação em um futuro próximo, devido ao fato de ele ser um sistema energético seguro e sustentável.


De acordo com o estudo, o novo método desenvolvido pelos pesquisadores pretende diminuir o gasto energético e o consumo de água através da produção biotecnológica desse gás por um processo mais sustentável.


A possibilidade de obtenção de hidrogênio e outros produtos pelo bagaço de caju permite que os pesquisadores estudem a viabilidade de instalação de biorrefinarias.


Assim como as refinarias de petróleo, que beneficiam esse óleo na fabricação de diversos derivados, como gasolina, lubrificantes, plásticos e asfalto, a biorrefinaria usaria uma mesma matéria-prima, o bagaço de caju, para a obtenção de inúmeros produtos.


A criação da tecnologia se deu no Grupo de Pesquisa e Desenvolvimento de Processos Biotecnológicos (GPBIO), sediado no Departamento de Engenharia Química da UFC.


Há 20 anos, o grupo conduz estudos que visam ao aproveitamento do bagaço de caju, desenvolvendo bioprodutos como o etanol, o ácido lático e o xilitol (adoçante com alto valor comercial).


Fonte: @portal.sustentabilidade

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