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Projeto “O ensino da cultura indígena na arte visual” é realizado na EE Rita Angelina Barbosa.


A Escola Estadual Rita Angelina Barbosa Silveira, que oferta ensino em tempo integral, por intermédio do Programa “Escola da Autoria”, em Dourados, realizou, com estudantes do 9º ano do ensino fundamental II, projeto de Passeio Cultural na aldeia de Dourados, intitulado “O ensino da cultura indígena na arte visual”.


De acordo com a professora responsável Sueli de Souza Zaurísio, o objetivo do passeio foi abordar os ricos saberes indígenas, com ênfase na singularidade dos aspectos culturais visuais de cada cultura como conteúdo escolar. “assim, aumentamos o conhecimento dos nossos estudantes na particularidade da comunidade que ele está inserido, ampliando e valorizando o direito de viver dos povos com suas particularidades”, enfatiza.


Objetivos


O passeio também teve como escopo o despertar nos estudantes indígenas e não indígenas a necessidade de analisarem e valorizarem o patrimônio cultural material e imaterial dos saberes indígenas, desenvolvendo habilidades como à valorização de culturas diversas, em especial a brasileira, incluindo suas matrizes indígenas, favorecendo a construção de vocabulário e repertório relativos ás diferentes linguagens artísticas de modo reflexivo ético e responsável.


“Ao realizarmos esta visita proporcionamos aos nossos estudantes um pouquinho da vivência da comunidade indígena de Dourados, na qual os nossos alunos estão inseridos e usar de subsídio para as suas próximas criações quando relacionada à cultura indígena de forma ética, estética e responsável. E favorecendo para que os saberes indígenas perpetuem no tempo e no espaço. Promover estudos acerca dos aspectos visuais da cultura indigena no Ensino de Arte na escola”, lembra gestora Rosalina de Fátima Altrão Carvalho.


Com a visita na aldeia, a diretora adjunta Tarsila Bibiane Lima Ramos lembra que puderam compreender o desenvolvimento histórico da produção estética indígena e da sua influência, Identificamos a cerâmica, plumária, arquitetura, pintura corporal, produção agrícola, a língua, a religiosidade e a mitologia, através de registros fotográficos, a partir da pesquisa de campo, através de imagens capturadas pelos próprios indígenas”.


A coordenadora pedagógica Vilma da Silva Lins mencionou que com o desenvolvimento da proposta pedagógica, para professores de arte utilizarem nas aulas com ênfase no 9º ano, pôde ser aproveitado nos demais anos do Ensino Fundamental.


De acordo com a professora Sueli Zaurísio houve pouca manifestação terena durante o passeio, sendo mais visível as manifestações dos povos guaranis na visita da Escola Estadual Guateka.


Fonte: sed.ms.gov

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