Com a presença do cientista do clima Carlos Nobre, um dos pesquisadores mais reconhecidos no tema da mudança climática, a Climatempo realiza nesta quinta-feira, 16 de fevereiro, a sua 17ª Convenção Anual, que terá como temas centrais o Clima Seguro e a Sustentabilidade. Nobre vai falar sobre como a preservação da Amazônia pode ajudar a prever um futuro melhor para a humanidade. O mote do evento, voltado aos 190 profissionais da empresa, sócios e parceiros, se tornou um elemento crucial para o futuro da Meteorologia neste século em todo o mundo.
Há mais de 30 anos a Climatempo segue sua missão institucional de oferecer previsões do tempo seguras e confiáveis baseadas em ciência e nas melhores tecnologias disponíveis.
A instabilidade climática crescente, causada pelo aquecimento global que está modificando o clima da Terra, representa um desafio para esta missão. As ferramentas para análise das situações de risco meteorológico, como os modelos atmosféricos computacionais, estão cada vez mais sofisticadas e melhores. Porém, há quem diga que as previsões estão mais difíceis por causa da dificuldade de prever os eventos extremos, que estão mais frequentes.
Este é um aspecto importante na prática do meteorologista quando faz a previsão do tempo e do clima, pois os eventos extremos impactam severamente diversos setores da economia.
Segundo a meteorologista Patrícia Madeira, chefe de operações (do inglês COO) da Climatempo, o maior desafio da meteorologia hoje é tornar as previsões de eventos extremos mais precisas
"Todos os grandes centros de estudos meteorológicos do mundo, públicos e privados, estão investindo recursos e esforços, trabalhando com foco na previsão dos eventos extremos", explica Madeira.
Ela comemora o avanço computacional do setor nas últimas décadas, que permitiu que as previsões do dia a dia alcançassem grande percentual de acerto.
"Mas o grande problema atualmente são as chuvas muito acima da média, as ondas de calor, as geadas fora de época, os ventos muito intensos, entre outros eventos extremos. O uso de técnicas de "machine learning" e inteligência artificial está cada vez mais frequente, mas por enquanto os resultados, embora promissores, ainda não são satisfatórios. Este é o grande desafio da meteorologia atual!", explica a meteorologista.
Segundo Madeira, essas dificuldades podem e devem ser superadas já que "não é possível imaginar um futuro seguro sem boas previsões de risco meteorológico."
Todos os setores da economia dependem em maior ou menor grau de boas previsões de tempo. Os dados meteorológicos são vitais, por exemplo, para que o varejo possa prever o comportamento de compra ou melhor planejamento de vendas. Os setores de seguros, transportes, construção, mineração e turismo também são exemplos de segmentos altamente dependentes da previsão meteorológica.
Madeira destaca ainda duas áreas da economia vitalmente ligadas à previsão do tempo: a agricultura e a produção de energia.
"A agricultura tem uma dependência enorme das previsões desde a decisão de área de plantio e cultivar até a colheita da safra; e também energia, em um mundo cada vez mais positivamente dependente das fontes renováveis, baseado em chuva, vento e radiação solar", diz a COO.
Inovação
A Climatempo foi a primeira empresa privada do Brasil a oferecer análises meteorológicas customizadas para diversos setores do mercado, boletins informativos para meios de comunicação, canal 24 horas nas principais operadoras de TV por assinatura e posicionamento digital consolidado com website e aplicativos, que juntos somam 20 milhões de usuários mensais.
Desde 2015 a empresa conta com o LABS Climatempo no Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP). O LABS atua na pesquisa e no desenvolvimento de soluções para tempo severo, energias renováveis (eólica e solar), hidrologia, comercialização e geração de energia, navegação interior, oceanografia e cidades inteligentes.
Em 2019, a Climatempo uniu forças com a norueguesa StormGeo, líder global em inteligência meteorológica e soluções para suporte à decisão. A parceria estratégica deu à Climatempo acesso a novos produtos e sistemas que fortalecem soluções focadas nos setores de serviços e energia renovável.
Em 2021, com a incorporação da Somar Meteorologia, a Climatempo ampliou seu portifólio e tornou-se líder na América Latina dos negócios relacionados ao meio ambiente.
O Grupo Climatempo é presidido pelo meteorologista Carlos Magno que, com mais de 35 anos de carreira, foi um dos primeiros comunicadores da meteorologia no país.
Fonte:terra
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