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Grife Chanel cria fundo para apoiar artistas e instituições culturais


Novidade inclui um prêmio que auxiliará pessoas criativas de diferentes áreas com mentorias e um valor financeiro


A Chanel está comprometida em ajudar o setor cultural a se recuperar depois da pandemia de Covid-19. Nesta semana, a grife francesa anunciou o programa global Chanel Culture Fund, iniciativa que promete parcerias com instituições artísticas e culturais internacionais, como museus e galerias. Além disso, o Chanel Next Prize premiará 10 artistas contemporâneos pioneiros, de áreas variadas, com 100 mil euros cada. Chanel Next Prize

O Chanel Next Prize é um dos dois focos propostos pelo novo fundo. Os participantes terão direito a mentores e um networking com curadoria feita especialmente pela marca. O montante de 1 milhão de euros, dividido igualmente entre os 10 talentos, deve ser usado em “projetos transformacionais”. conteúdo patrocinado O prêmio é aberto a artistas de qualquer idade, nacionalidade ou gênero dentro de áreas como música, dança, performance e artes visuais. Um conselho consultivo de atuação internacional fará a nomeação e seleção dos participantes. Mais detalhes serão revelados ainda neste ano. A Chanel escolherá talentos que estão “redefinindo radicalmente seus campos”.

Na visão de Yana Peel, chefe global de artes e cultura da empresa, o fundo demonstra o valor que a grife atribui à importância da criatividade individual como ferramenta para impulsionar a inovação e abrir caminhos. A marca está em busca de novos modelos de produção cultural e possibilitar a realização de ideias.

“A Chanel sempre defendeu a vitalidade e o avanço das artes e, agora, expandimos essa tradição por meio do fundo com foco no apoio a inovadores culturais e desbravadores, que estão mapeando o que vem por aí”, compartilhou, em comunicado. Peel contou ao WWD que está montando o time de mentores e o conselho consultivo do prêmio.

O Chanel Culture Fund, nova iniciativa da grife francesa em prol da cultura, é um programa global que atuará de duas formas Uma dessas formas é com um prêmio de 1 milhão de euros dividido entre 10 participantes, que podem ser artistas de diferentes áreas Com o valor, os talentos agraciados poderão concretizar projetos transformacionais, além de terem acesso a mentorias e networking A outra forma é por meio de parcerias com instituições culturais, como museus e galerias Parcerias com instituições

As parcerias com instituições artísticas serão o outro foco no fundo. Já existem acordos fechados com National Portrait Gallery (Londres), Centre Pompidou (Paris), The Underground Museum (Los Angeles), GES-2 (Moscou), além da expectativa de atuar com algumas iniciativas da Ásia, especialmente na China. A partir do momento em que os parceiros começarem a definir planos de reabertura, o programa terá duração de três anos.

Com a National Portrait Gallery, a parceria inclui o destaque para a representatividade feminina por meio do projeto Reframing Narratives: Women in Portraiture, previsto para 2023. Já com o Pompidou, a ideia é desenvolver um programa plurianual focado em trabalhos ecológicos para cidades sustentáveis, realizados por designers, artistas e cientistas. Como se sabe, prêmios oferecidos por marcas e conglomerados de luxo são comuns, a exemplo do famoso LVMH Prize, iniciativa anual do grupo francês LVMH, ou o programa Changemakers, da Gucci. Coleções em parcerias com museus também são tradicionais. Porém, a nova proposta da Chanel vai mais a fundo no apoio à classe artística, já que não se restringe à moda.

Segundo a grife, o Chanel Culture Fund tem a intenção de “defender a igualdade de voz e dar visibilidade aos revolucionários globais em um momento em que as artes fornecem uma fonte vital de inspiração e perspectivas mutantes sobre a maneira como vemos o mundo”. Por isso, o programa apoiará ideias que tragam benefícios para a sociedade e para a cultura, buscando novas perspectivas e narrativas que estejam em falta, passeando por várias disciplinas diferentes. Legado de apoio artístico

Apesar de a criação do fundo ser recente, a Chanel apoia e patrocina as artes desde o início da marca. A tradição começou com sua própria fundadora, Gabrielle “Coco” Chanel, que finaciou a produção da obra A Sagração da Primavera, da companhia de balé Ballets Russes, ainda nos anos 1920.

Em janeiro, a grife lançou a série cultural Chanel Connects, integrada ao já conhecido podcast 3.55. O programa inclui participações de artistas como Tilda Swinton, Pharrell Williams e Keira Knightley, com a proposta de discutir “o que há de novo nas artes e cultura”. Colaborou Hebert Madeira

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