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Fortaleza será a primeira cidade do Brasil a utilizar hidrogênio verde em ônibus urbanos


O projeto piloto será feito em Fortaleza, e a meta é chegar a 18 pontos de abastecimento de energia limpa

O governador Camilo Santana assinou Memorando de Entendimento entre o Governo do Ceará e a Neoenergia, empresa controlada pelo grupo espanhol Iberdrola, para a implantação de um projeto de mobilidade urbana com utilização de veículos para transporte público movidos à hidrogênio verde. No projeto “Corredor Verde”, Fortaleza será a primeira cidade no Brasil a utilizar hidrogênio verde em mobilidade urbana, com a utilização de Ônibus fuel cell. O projeto piloto será feito em Fortaleza, e a meta é chegar a 18 pontos de abastecimento de energia limpa. Depois o projeto será ampliado para 70 municípios, sendo seis Capitais nordestinas, atendendo um total de 66% dos Estados do Nordeste para beneficiar até 37 milhões de pessoas. “Hidrogênio verde é a energia do futuro, e esse projeto da Neoenergia é uma ideia pioneira, movida a hidrogênio verde, e faz parte da construção mundial das energias renováveis, e que faremos parte da descarbonização do planeta. É uma condição que não tem mais volta. Eles (Iberdrola) já estão construindo a sua usina de hidrogênio verde lá na Espanha, e por isso estamos assinando agora o memorando, muito felizes por essa iniciativa aqui no Ceará, e colocamos aqui toda a equipe do governo à disposição para poder construir esse projeto”, explicou Camilo Santana. A Neoenergia é uma empresa integrada de energia que atua nos quatro segmentos do setor elétrico: geração, transmissão, distribuição e comercialização. A ideia é buscar reduzir a emissão de poluentes com novos investimentos e ampliar as oportunidades de negócios e geração de empregos no Ceará, para assim impulsionar a economia do Estado. O hidrogênio verde (H2V) é produzido através de fontes renováveis e é atualmente considerado o pilar da transformação energética mundial por poder ser obtido através da eletrólise da água, uma fonte livre de carbono.

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