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Entenda como responsabilidade e inclusão social entram no debate sobre sustentabilidade.


Atualmente, falar sobre desenvolvimento sem citar sustentabilidade é praticamente impossível. Isso porque devemos ter uma visão de longo prazo do que queremos para a sociedade. Sabemos que de nada adianta ter uma sociedade desenvolvida economicamente, mas com o meio-ambiente em colapso. Por isso, as pessoas estão cada vez mais se preocupando com os impactos das suas atividades no planeta, com o uso de recursos naturais, com a igualdade de gênero, a inclusão, a diversidade, entre diversos outros pontos.


Essa preocupação interfere diretamente nas relações de consumo, pois os consumidores valorizam mais as empresas que também estão preocupadas com o meio-ambiente. O público tem se mostrado cada vez mais atento e exigente em relação às práticas sustentáveis das empresas e também às práticas de inclusão social de um negócio. Essa preocupação socioambiental se tornou um fator decisivo para boa parte dos clientes e afeta diretamente o posicionamento das marcas no mercado.

Adoção de práticas ESG

Segundo uma pesquisa realizada pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP), 87% dos consumidores brasileiros preferem adquirir produtos de empresas sustentáveis. Além disso, 70% deles preferem pagar mais caro por produtos ou serviços que sigam princípios de desenvolvimento sustentável.

Além da consciência ambiental, é por isso também que muitas empresas estão adotando as práticas ESG. A sigla, em inglês, representa a sustentabilidade ambiental, social e de governança corporativa(Environmental, Social and Governance) nas empresas. O objetivo do compromisso é mais do que apenas evitar a deterioração dos recursos naturais, mas também combater a ausência de práticas corporativas voltadas para as políticas sociais e a falta de uma gestão íntegra.


Preocupação social

O pilar Social – o S da sigla ESG – diz respeito ao impacto das decisões e atividades de uma organização sobre a sociedade e o meio ambiente. O principal foco das ações sociais são as pessoas e seus grupos de representação: colaboradores e outros stakeholders, comunidades próximas à empresa, governos e até mesmo o público internacional.


Desenvolver políticas e iniciativas sociais relevantes é um desafio que depende de uma atenção focada nas demandas dos públicos para conciliar a atuação da empresa com práticas que respeitem os direitos humanos e a dignidade das pessoas. O primeiro passo é observar todas as normas e leis de segurança sociais e trabalhistas na própria empresa e sua cadeia produtiva.

Boas práticas sociais

Devemos trabalhar para ter um ambiente empresarial saudável, que preze pelo bem-estar de seus colaboradores, pelo aprendizado e que promova ações sustentáveis. É relevante também promover atitudes mais inclusivas no ambiente de trabalho. Por isso, o empreendedor deve ter em mente que a diversidade e a inclusão são indispensáveis no desenvolvimento do negócio. Essa inclusão deve levar em conta tanto os colaboradores, como os clientes.


O que o empreendimento faz para minimizar os impactos causados ao meio ambiente, como são as relações de trabalho e qual é o tratamento dedicado a pessoas com algum tipo de deficiência são exemplos de como a conduta da empresa pode influenciar os seus negócios.


Entre as boas práticas sociais que uma empresa pode adotar estão políticas de inclusão e diversidade; promoção do bem-estar no ambiente de trabalho; executar ações positivas para a comunidade local; contribuir para projetos sociais desenvolvidos pela comunidade; e auxiliar no desenvolvimento intelectual dos funcionários e colaboradores.


Fonte:g1

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