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Dia da Mulher: 8 escritoras cearenses contemporâneas para você conhecer


Escrever é uma forma de extravasar emoções, sentimentos, angústias. Por meio da escrita, surgem histórias reais, ficcionais, relatos de paixão, de dores. Neste mês, em que é celebrado do Dia da Mulher, o Diário do Nordeste preparou uma lista com escritoras cearenses contemporâneas para você conhecer.


Há abordagens de literatura para todos os gostos, poemas, poesias, romances, cartas, além de obras voltadas ao público infantil, infantojuvenil e adulto.


Assistente social e escritora, Mônica Mota é natural de Pentecoste e baseia sua obra no público infantil. Vítima de abuso sexual na infância, ela ressignificou a violência para mudar a realidade de outras crianças. Em 2019, lançou o livro ‘Tom, Elis e Chico’, que conta a história de três macaquinhos que sofreram abuso sexual. A obra reforça a diferença entre o toque bom e o ruim de adultos.


O segundo título publicado, ‘Menino Bernardo’, aborda a violência contra crianças com deficiência a partir da história de uma criança cadeirante que gosta muito de estar com seus amigos. Na obra, Mônica traz ainda estratégias de autoproteção para crianças.

Aos 25 anos, é ainda idealizadora de projetos de incentivo à leitura na infância com realização de diversas ações artísticas em Pentecoste e outras cidades do Ceará em prol dos direitos da infância e adolescência e está à frente da “Campanha Todo Dia é 18 de Maio”, em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Abuso Sexual e à Exploração Sexual Contra Crianças e Adolescentes.


Com sete livros publicados, Rosa Morena é graduada em Pedagogia e escreve poemas, contos e livros infantis. Um dos títulos publicados é ‘Bilbo, o macaquinho’, escrito diante da pandemia que se anunciava e foi uma forma de a autora lidar com a situação, além de apresentar ao público infantil como superar obstáculos.


Em 2022, lançou duas obras voltadas ao público adulto, o livro de contos ‘Do outro lado da rua’, que conta histórias que partem de situações cotidianas para narrar o universo externo e interno das diversas personagens, e o de micropoemas ‘Na fundura da Pele’ que aborda as diversas faces da memória feminina moderna.

Natural de Itapipoca, Rosa é graduada em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará, com Especialização em Organização e Gestão da Educação Básica pela Universidade Federal do Ceará. Também tem formação em Arteterapia pelo Instituto Aquilae. Artista Visual, transita pela colagge e aquarela.


A jornalista Erilene Firmino estreia na literatura com a obra ‘Manga verde com sal’, na pré-venda até o dia 15 de março. O título reúne 28 cartas, escritas durante sete anos, para a irmã de Erilene, Lia, vítima de um câncer aos 53 anos. Nelas, a jornalista relata o percurso emocional na tentativa de aprender a viver sem tê-la ao lado.


Seis depois da morte da irmã, Erilene sofreu a perda da mãe e, cinco anos depois, a do pai. Essas rupturas dos falecimentos provocaram diversos sentimentos e é sobre o convívio do luto que ela retrata o primeiro livro, que será lançado oficialmente em abril deste ano.

Erilene é graduada em Comunicação Social pela Universidade Federal do Ceará e em Letras pela Universidade Estadual do Ceará. Atualmente, é professora substituta do curso de Jornalismo da UFC.


Cearense de Iracema, Carla de Paiva, é professora de língua portuguesa e literatura, escritora e poeta. A autora conta com dois títulos publicados na carreira. O primeiro, ‘A quem teu sentir afeta’, foi lançado no ano passado e retrata de maneira poética, no entanto simples, as miudezas do existir.


Carla também colaborou com a coletânea física e digital do livro ‘Com a palavra, a mulher’, composta por escritos de mais de 50 autoras sobre o universo feminino e suas muitas faces. Além disso, possui alguns poemas publicados em antologias poéticas e revistas literárias.

Em dezembro de 2022, Carla lançou ‘As sombras na sala de estar’, seu primeiro livro de poemas. Na trama, a protagonista, uma criança, descobre uma forma de externar o desemparo, o medo e o abandono por meio de versos.

Mais informações: @carla.de.paiva


Escritora, psicóloga, mestre em Psicologia e pesquisadora, Dauana Vale debruça seu trabalho na literatura de contos. Em 2022, lançou ‘o silêncio de todo dia’, uma coletânea de contos com narrativas breves e brevíssimas sobre os silêncios femininos, principalmente com relação à sexualidade e às violências sofridas por mulheres.


Além desse, é autora e premiada pelo Mais Paic (2018) com o juvenil ‘Quinamuiú’, é coautora de ‘O castiçal, a escrivaninha, a cadeira e o rascunho’, premiada pelo Ministério da Cultura (2018).

A escritora se dedica ao estudo da leitura compartilhada, de onde surgiu seu atual trabalho de pesquisa e de incentivo à leitura: Entrelinhas, que em 2021 fez parte do mapeamento ‘O Brasil que lê’, pesquisa realizada pelo Itaú Cultural e PUC-RJ, com o objetivo de reunir iniciativas de incentivo à leitura relevantes em nosso país.

Mais informações: linktr.ee/dauanavale


Jornalista e escritora, Lorena Portela é autora do romance independente ‘Primeiro Eu Tive Que Morrer’. A obra é um inventário sobre a autodescoberta de uma mulher que não se imaginava perdida e questiona o mecanismo de relações abusivas, em que excesso de trabalho, assédio e desamor são sinônimos de sucesso.


Pelas redes sociais, a autora compartilha ainda alguns breves escritos e prepara, atualmente, o segundo título a ser publicado.

Natural de Mombaça, Lorena mora em Londres, mas roda o Brasil após o sucesso da obra (já são mais de 10 mil exemplares vendidos) para apresentar o livro e participar de debates relacionados ao universo feminino, burnout e mais.

Mais informações: linktr.ee/portelori


Com mais de 20 obras publicadas, a cearense Socorro Acioli conquistou projeção nacional com seus livros. Em 2013, foi reconhecida com o Prêmio Jabuti pelo livro 'Ela tem olhos de céu'. Neste ano, ela anunciou que seu último título publicado, 'A Cabeça do Santo', será adaptado para o cinema.



Escrever é uma forma de extravasar emoções, sentimentos, angústias. Por meio da escrita, surgem histórias reais, ficcionais, relatos de paixão, de dores. Neste mês, em que é celebrado do Dia da Mulher, o Diário do Nordeste preparou uma lista com escritoras cearenses contemporâneas para você conhecer. Há abordagens de literatura para todos os gostos, poemas, poesias, romances, cartas, além de obras voltadas ao público infantil, infantojuvenil e adulto. istente social e escritora, Mônica Mota é natural de Pentecoste e baseia sua obra no público infantil. Vítima de abuso sexual na infância, ela ressignificou a violência para mudar a realidade de outras crianças. Em 2019, lançou o livro ‘Tom, Elis e Chico’, que conta a história de três macaquinhos que sofreram abuso sexual. A obra reforça a diferença entre o toque bom e o ruim de adultos. O segundo título publicado, ‘Menino Bernardo’, aborda a violência contra crianças com deficiência a partir da história de uma criança cadeirante que gosta muito de estar com seus amigos. Na obra, Mônica traz ainda estratégias de autoproteção para crianças. Aos 25 anos, é ainda idealizadora de projetos de incentivo à leitura na infância com realização de diversas ações artísticas em Pentecoste e outras cidades do Ceará em prol dos direitos da infância e adolescência e está à frente da “Campanha Todo Dia é 18 de Maio”, em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Abuso Sexual e à Exploração Sexual Contra Crianças e Adolescentes. Com sete livros publicados, Rosa Morena é graduada em Pedagogia e escreve poemas, contos e livros infantis. Um dos títulos publicados é ‘Bilbo, o macaquinho’, escrito diante da pandemia que se anunciava e foi uma forma de a autora lidar com a situação, além de apresentar ao público infantil como superar obstáculos. Em 2022, lançou duas obras voltadas ao público adulto, o livro de contos ‘Do outro lado da rua’, que conta histórias que partem de situações cotidianas para narrar o universo externo e interno das diversas personagens, e o de micropoemas ‘Na fundura da Pele’ que aborda as diversas faces da memória feminina moderna. Natural de Itapipoca, Rosa é graduada em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará, com Especialização em Organização e Gestão da Educação Básica pela Universidade Federal do Ceará. Também tem formação em Arteterapia pelo Instituto Aquilae. Artista Visual, transita pela colagge e aquarela. A jornalista Erilene Firmino estreia na literatura com a obra ‘Manga verde com sal’, na pré-venda até o dia 15 de março. O título reúne 28 cartas, escritas durante sete anos, para a irmã de Erilene, Lia, vítima de um câncer aos 53 anos. Nelas, a jornalista relata o percurso emocional na tentativa de aprender a viver sem tê-la ao lado. Seis depois da morte da irmã, Erilene sofreu a perda da mãe e, cinco anos depois, a do pai. Essas rupturas dos falecimentos provocaram diversos sentimentos e é sobre o convívio do luto que ela retrata o primeiro livro, que será lançado oficialmente em abril deste ano. Erilene é graduada em Comunicação Social pela Universidade Federal do Ceará e em Letras pela Universidade Estadual do Ceará. Atualmente, é professora substituta do curso de Jornalismo da UFC. Cearense de Iracema, Carla de Paiva, é professora de língua portuguesa e literatura, escritora e poeta. A autora conta com dois títulos publicados na carreira. O primeiro, ‘A quem teu sentir afeta’, foi lançado no ano passado e retrata de maneira poética, no entanto simples, as miudezas do existir. Carla também colaborou com a coletânea física e digital do livro ‘Com a palavra, a mulher’, composta por escritos de mais de 50 autoras sobre o universo feminino e suas muitas faces. Além disso, possui alguns poemas publicados em antologias poéticas e revistas literárias. Em dezembro de 2022, Carla lançou ‘As sombras na sala de estar’, seu primeiro livro de poemas. Na trama, a protagonista, uma criança, descobre uma forma de externar o desemparo, o medo e o abandono por meio de versos. Escritora, psicóloga, mestre em Psicologia e pesquisadora, Dauana Vale debruça seu trabalho na literatura de contos. Em 2022, lançou ‘o silêncio de todo dia’, uma coletânea de contos com narrativas breves e brevíssimas sobre os silêncios femininos, principalmente com relação à sexualidade e às violências sofridas por mulheres. Além desse, é autora e premiada pelo Mais Paic (2018) com o juvenil ‘Quinamuiú’, é coautora de ‘O castiçal, a escrivaninha, a cadeira e o rascunho’, premiada pelo Ministério da Cultura (2018). A escritora se dedica ao estudo da leitura compartilhada, de onde surgiu seu atual trabalho de pesquisa e de incentivo à leitura: Entrelinhas, que em 2021 fez parte do mapeamento ‘O Brasil que lê’, pesquisa realizada pelo Itaú Cultural e PUC-RJ, com o objetivo de reunir iniciativas de incentivo à leitura relevantes em nosso país. Mais informações: linktr.ee/dauanavale Jornalista e escritora, Lorena Portela é autora do romance independente ‘Primeiro Eu Tive Que Morrer’. A obra é um inventário sobre a autodescoberta de uma mulher que não se imaginava perdida e questiona o mecanismo de relações abusivas, em que excesso de trabalho, assédio e desamor são sinônimos de sucesso. Pelas redes sociais, a autora compartilha ainda alguns breves escritos e prepara, atualmente, o segundo título a ser publicado. Natural de Mombaça, Lorena mora em Londres, mas roda o Brasil após o sucesso da obra (já são mais de 10 mil exemplares vendidos) para apresentar o livro e participar de debates relacionados ao universo feminino, burnout e mais. Com mais de 20 obras publicadas, a cearense Socorro Acioli conquistou projeção nacional com seus livros. Em 2013, foi reconhecida com o Prêmio Jabuti pelo livro 'Ela tem olhos de céu'. Neste ano, ela anunciou que seu último título publicado, 'A Cabeça do Santo', será adaptado para o cinema. Esse é o primeiro trabalho literário adulto da escritora e foi desenvolvido na oficina de Gabriel García Márquez, da qual Socorro participou em 2006, em Cuba. A cearense foi selecionada pelo próprio escritor a partir da sinopse do romance. É jornalista e escritora, com Mestrado em Literatura Brasileira e Doutorado em Estudos de Literatura na Universidade Federal Fluminense, no Rio de Janeiro, e começou a carreira em 2001 com biografias. Mais informações: @socorroacioli


Fotógrafa, professora universitária, Tércia Montenegro publicou seu primeiro livro em 1998 e tem mais de 10 obras publicadas. A cearense direciona seu trabalho mais para contos tanto para o público adulto quanto para o infantil, a exemplo de de 'O Gosto dos Nomes' (2007), 'Vitor Cabeça-de-vento' (2007) e 'Cores de gatos e rosas' (2010).


Em 2022, lançou o primeiro título com narrativa de prosa erótico-filosófica, 'As delícias', inspirado na filosofia do francês Merleau-Ponty. Outro recém-publicado, em 2019, foi o segundo romance 'Em plena luz'. A trama é ambientada na Paris dos atentados terroristas de 2015, enfocando em temáticas como fugas, violência, arte e o poder transformador do amor.

Tércia foi finalista do Prêmio Jabuti, em 2013, com a obra 'O tempo em estado sólido' e teve seu romance de estreia, 'Turismo para cegos', premiado como o melhor romance do ano pela Fundação Biblioteca Nacional, através do prêmio Machado de Assis, em 2015.

Mais informações: @literatercia3

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