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Iniciativa consegue purificar 2.700 litros de água poluída por hora


Pesquisadores ligados ao Laboratório de Dessalinização da Universidade Federal de Campina Grande (UFGC), na Paraíba, desenvolveram um mecanismo que permite tratar água poluída da principal represa da cidade.

Os testes de tratamento da água são realizados no Açude Velho, um dos principais cartões postais da cidade.

A represa tem capacidade para receber 600 milhões de litros de água. Boa parte dessa água vem de esgotos.

A experiência é feita de forma natural, sem utilizar nenhum tipo de substância. Para que o tratamento da água ocorra, os pesquisadores trabalham com uma máquina desenvolvida no laboratório. A máquina utiliza uma membrana de super filtragem, capaz de separar a água de todas as impurezas e sujeiras.

O projeto é coordenado por um dos professores da instituição, Kepler França, que garante que as toxinas e possíveis vírus são descartados na filtragem. A água tratada pela máquina passou por um teste de potabilidade, indicando que os níveis estavam dentro do recomendado pelo Ministério da Saúde.

No total, a máquina é capaz de tratar 2.700 litros de água por hora, sendo necessário apenas o uso de energia elétrica para que funcione, custando menos de R$ 1,00 para cada 1 milhão de litros tratados.

O planejamento da iniciativa inclui implantar o tratamento contínuo de forma fixa nas águas do Açude Velho.

Vale lembrar que o Laboratório tem uma trajetória de sucesso em projetos semelhantes. Há 16 anos, o professor Kepler também coordenou um projeto que implantou uma tecnologia de dessalinização da água que abastece o arquipélago de Fernando de Noronha, em Pernambuco.

Fonte: Razões para Acreditar

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